16/09/2019
Miguel Curado
08:10
Canos estão rotos e cai água como se chovesse
Há quase um ano que os agentes da esquadra da PSP do Pragal, sede da Divisão de Almada, são obrigados a diariamente apanhar com baldes a água de infiltrações e que pinga dos tectos. Problemas nas canalizações fazem com que, em especial nas zonas dos balneários e camaratas, caia tanta água que parece chuva.
O CM denunciou a situação em janeiro, após relato do Sindicato Unificado da PSP (SUP). Fonte do Comando Distrital de Setúbal da PSP explicou então que já se tinha reparado a canalização junto ao gabinete do comando e estava a avançar o concurso público para as reparações junto às camaratas.
No entanto, segundo Peixoto Rodrigues, presidente do SUP, nove meses depois “tudo continua na mesma, senão pior”. O CM teve acesso a fotos e a um vídeo que ilustram a queda constante de água em vários pontos do edifício da PSP.
“Estimamos que cerca de 200 pessoas, entre elementos policiais e civis, estejam a ser afetadas por esta situação”, acrescenta. O dirigente sindical acredita que esta perda de água “tenha reflexos na conta paga pela PSP”. A PSP não respondeu a um pedido de esclarecimentos.
PORMENORES
Sem água quente
O efetivo da esquadra do Pragal encontra-se, há vários meses, sem água quente. Têm de tomar banho de água fria após o serviço.
Camaratas
Os problemas nas canalizações afetam principalmente, refere o SUP/PSP, os agentes alojados nas camaratas, por estarem colocados longe de casa.
Humidades
Em vários pontos são visíveis paredes com infiltrações de humidade. Fontes policiais dizem que os polícias trabalham diariamente com o mau cheiro.
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