03/01/2019
Protesto ia terminar a 1 de janeiro, contudo, vai prolongar-se até existir uma resposta de Luís Pisco.
A greve dos enfermeiros no atendimento complementar dos centros de saúde de Almada e Seixal vai prolongar-se até a Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo apresentar uma proposta, disse esta quinta-feira fonte sindical. “Os enfermeiros vão continuar sem assegurar este serviço até que a ARS altere esta organização do trabalho ou faça uma proposta a todos os grupos profissionais”, avançou à Lusa a dirigente nacional do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), Zoraima Cruz Prado. De acordo com a responsável, os enfermeiros do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) de Almada e Seixal, no distrito de Setúbal, encontram-se em greve desde 01 de dezembro devido à “atitude inflexível” da direção executiva, que determinou que o atendimento complementar aos fins de semana e feriados seja prestado no horário normal de trabalho. Segundo Zoraima Cruz Prado, a greve tem registado “uma adesão de 100%” nos seis centros de saúde pertencentes ao agrupamento, levando a que se encontrem, nestes dias, “sem enfermeiros e sem tratamentos de enfermagem”. Os profissionais de saúde defendem, assim, o direito às 35 horas de trabalho e que o atendimento aos fins de semana e feriados seja feito em “horas extra”, como acontece com os restantes grupos profissionais. “Neste momento estão a retirar horas que fazem de segunda a sexta-feira para o tratamento de doentes no atendimento complementar. O que acontece é que depois vêm acusar os enfermeiros de não conseguirem cumprir os objetivos nas suas unidades, o que é incoerente”, explicou.
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